quinta-feira, 16 de setembro de 2010

BRILHE!!!

Desde que li isto a primeira vez,nunca mais deixei de procurar a minha própria LUZ,e percebi que meu medo maior era realmente o de BRILHAR.
Hoje sempre que me sinto apagada, me lembro do Mandela. um dos holofotes do mundo!!!
Um dia muito iluminado a todos!!!!

"NASCEMOS PARA MANIFESTAR A GLÓRIA DO UNIVERSO QUE ESTÁ DENTRO DE NÓS"
bjs

ju




E Nelson Mandela falou:

'Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser Brilhante, Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo.
Se fazer pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros.
--
ANIMA VERDE
http://www.animaverde.com.br/
Jussara Oliveira

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

MEGA MULHERES

Texto na Revista do Jornal O Globo)




'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!



E, entre uma coisa e outra, leio livros.



Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.



Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.



Primeiro: a dizer NÃO.



Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.



Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.



Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.



Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.



Você não é Nossa Senhora.



Você é, humildemente, uma mulher.



E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.



Tempo para fazer nada.



Tempo para fazer tudo.



Tempo para dançar sozinha na sala.



Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.



Tempo para sumir dois dias com seu amor.



Três dias.



Cinco dias!



Tempo para uma massagem.



Tempo para ver a novela.



Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.



Tempo para fazer um trabalho voluntário.



Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.



Tempo para conhecer outras pessoas.



Voltar a estudar.



Para engravidar.



Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.



Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.



Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.



Existir, a que será que se destina?



Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.



A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.



Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.



Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!



Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.



Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M..A.C.

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.



E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'



Martha Medeiros - Jornalista e escritora



REPASSEM PARA TODAS AS MULHERES MARAVILHOSAS QUE TRABALHAM, QUE BATALHAM, QUE LUTAM PARA SER FELIZ!

AH, PARA OS HOMENS TAMBÉM

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"APRENDI COM AS PRIMAVERAS A ME DEIXAR CORTAR PARA PODER VOLTAR INTEIRA"
Cecília Meirelles

Página em Branco

Comece seu dia como se ele fosse uma página em branco.Aceite todas as lindas possibilidades deste dia.Afinal, tudo pode dar certo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SOLIDÃO CONTENTE

SOLIDÃO CONTENTE




O que as mulheres fazem quando estão com elas mesmas







IVAN MARTINS

É editor-executivo de ÉPOCA

Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.



Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.



Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.



Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.



“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.



Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.



Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.



Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.



A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.



A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.



Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?



A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.



Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.



Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.



Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.



Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.



Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil.

ME CONTE SEU PROBLEMA

ME CONTE O SEU PROBLEMA, QUE EU TENTO TE AJUDAR.
Este é apenas um teste para ver se o blog está correto, mas a intenção é esta mesmo.
Ter uma palavra amiga para quem estiver precisando de uma.

bjs